terça-feira, 9 de abril de 2013

Fazendo muita terapia...rsrsrsrsrsrs


Essa semana estou mais livre de trabalho, então lá vem postagem!
De vez em quando sempre gosto de escrever aqui por que leio textos na internet sobre vaginismo e as pessoas parecem sempre tão tristes e tão concentradas no vaginismo o tempo inteiro, que me pergunto como elas conseguem viver.
Tenho que admitir que a minha jornada com/contra o vaginismo é recente, que eu não sou como muitas das mulheres que vejo dar depoimentos na rede que convive com o problema e com os companheiros há 6, 7, 8 às vezes 10 anos, sem cura e com mais interrupções no tratamento do que tratamento em si. E não pretendo ser assim! o meu objetivo é seguir com o tratamento até o fim sem pausas, afinal quero me libertar o quanto antes dessa situação, dessa amarra psicológica que carrego comigo.
Mas o que me deixa impressionada é que parece que as pessoas APENAS falam de vaginismo e dos problemas decorrentes do mesmo, é como se olhassem para os parceiros e vissem apenas a falta de penetração. Será que é assim mesmo que funciona?
Tenho essa dúvida por que eu e o meu marido fazemos praticamente tudo juntos desde que começamos a namorar, sempre tivemos os mesmos interesses, compartilhamos as mesmas distrações, então a diversão sempre foi meio que uma prioridade no nosso relacionamento.
E o companheirismo também sempre foi meio que o nosso forte, afinal desde que casamos o vaginismo não foi a única doença que nos apareceu desde que casamos. Acho que nunca contei aqui que pouco tempo depois que casamos e descobrimos o meu vaginismo, também descobrimos que o meu marido é diabético, e de cara isso causou grandes complicações no nosso cotidiano que nem estava exatamente estabelecido ainda, mas juntos sempre demos conta desses problemas de percurso.
Entendo que o sexo seja de extrema importância dentro de um relacionamento, ma como já disse antes, sexo não significa estritamente penetração vaginal! Eu sei que a penetração é importante, mesmo por que se não fosse esse blog não existiria e nós não estaríamos aqui tratando desse assunto, mas a penetração para mulheres com vaginismo tem que ser uma meta a ser alcançada, não um motivo para que não se tenha NENHUMA experiencia sexual! Existem outras formas de sexo e elas devem ser aproveitadas sim! Com calma e tentando manter em mente que todas as formas de sexo são naturais, saudáveis e benéficas ao casal, e que nada, nenhuma vontade ou limitação na relação sexual deveria ser vergonha para ninguém.
Eu mais do que ninguém sei que tudo isso é difícil, mas se não começarmos de algum lugar, nunca conseguiremos dar nenhum passo rumo a lugar nenhum, ficaremos eternamente estagnadas nessa prisão sexual psicológica, imposta por nós mesmas e por uma sociedade hipócrita cheia de falso moralismo, e de uma cristianismo contraditório e ultrapassado!
Tentem desencanar tento em relação ao sexo que as coisas ficam mais fáceis e começam a se resolver mais rápido!

3 comentários:

  1. Olá, Boa Noite?!!

    Passando para lhe dar os parabéns pelo post, também tenho uma jornada com/contra o vaginismo e concordo plenamente que existem outras formas de sexo.

    bjsss

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    1. Boa noite, Anonimo!!!! (rsrsrsrsrs)

      Obrigada, e boa sorte na sua jornada com/contra o vaginismo! Enquanto não temos a cura, aproveite as outras formas de se divertir com sexo! (rsrsrsrsrsrs)

      bjs

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  2. oi Luthy tudo bem?Tenho acompanhado seu blog e me identifico muito com você sou casada há dois anos e há dois anos sofro com o vaginismo,tenho procurado uma terapeuta mas é muito difícil achar, fui em uma ginecologista que me disse que eu tenho que resolver meu problema sozinha e trabalhar com o meu psicológico, mas por mais que eu tente não consigo. Gostaria que você me informasse o telefone da sua terapeuta, para eu marcar uma consulta com ela, acredito que seja diferente do que passar nessas ginecologistas que não entendem o nosso problema.Meu email é lmariana072@gmail.com ficaria muito grata pela indicação.

    Obrigada

    Mariana

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