quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Uma questão de foco...



Bom a primeira postagem do ano com alegria e energia!!!
Como todo inicio, começando por traçar metas para o novo ciclo que vamos começar, e por aqui as coisas não serão diferentes, nada como ter em mente o que precisamos realizar e manter os pés no chão para executar tais tarefas e conquistar as coisas que queremos e precisamos...
Meta número 1: Começar de verdade o meu tratamento. Lembrando que para isso preciso trabalhar, o que quer dizer que preciso aguardar o final de janeiro e ver como serão as coisas na minha vida financeira em 2013.
Meta número 2: Levar o meu tratamento a sério e fazer tudo o que for indicado pela médica, com a frequência que ela disser que eu tenho que fazer. (Para quem não sabe, eu não sou do tipo que tem disciplina suficiente para realizar coisas sem cobrança externa...)
Meta numero 3: Manter vocês atualizados sobre que tipo de exercícios a médica vai me indicar e que tipo de coisas estou aprendendo na terapia para poder ajudar outras pessoas com tudo o que tem me acontecido.
Meta numero 4: Conseguir alcançar a cura do vaginismo e exorcizar essa palavra da minha vida! Apenas usar todas essas coisas para ajudar outras pessoas que precisem da experiencia que estou tendo com toda essa situação.
Meta numero 5: Engravidar! Pois é, de repente me vi querendo ser mãe..., quem diria! Eu que nunca vi muito encanto na maternidade..., mas sim quero ser mãe, quero viver mais essa experiência e tenho que fazer logo isso uma vez que não quero ter filhos depois dos 30 anos...
Enfim, a função de colocar aqui tudo o que pretendo esse ano ainda, é que conheço um monte de gente incapaz de realizar um monte de coisas por simples falta de foco. O problema nem é organização, mesmo por que se fosse eu também não conseguiria fazer nada na vida, é simples falta de foco mesmo, começa a fazer uma coisa, depois se empolga com outra e não ter mina nada, mete os pés pelas mãos e nenhuma das coisas que começa consegue terminar, então essa dica é uma coisas simples que gosto de fazer de tempos em tempos para manter em mente o que preciso fazer e quando preciso fazer, vai que uma das pessoas que está lendo isso nesse instante também tem problemas com manter o foco das coisas...
Enfim, dica dada, espero que aproveitem.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Desabafo...


Na maioria das vezes em que vou ao médico, espero duas coisas, a primeira é o médico (a) em questão não saber o que é vaginismo e aí ele vai tomar duas atitudes: 1) pensar que é firula, e tentar me examinar como examinaria qualquer outra mulher, ou 2) dizer que nunca viu ninguém dizer que tem vaginismo e me tratar como um extraterrestre. A segunda coisa que espero quando vou ao médico (a), é que o eu vaginismo tenha sumido magicamente do dia para a noite e eu ainda não saiba, mas é óbvio que isso não acontece...
Bom todas as situações descritas acima desencadeiam mais frustração do que ter o bendito vaginismo em si, por que na maioria das vezes pelo menos eu não penso nessa situação, e vivo a minha vida normalmente. Mas quando tenho que ir ao médico e lembrar que não faço sexo da forma convencional por que no momento sou incapaz de executar uma tarefa que teoricamente o meu corpo nasceu programado para executar com perfeição é extremamente frustrante!
Por isso odeio estar procurando um médico para fazer o meu tratamento, odeio as horas na sala de espera sem saber no que a consulta vai resultar, odeio estar do lado de dentro e ter que repetir a minha história pela enezima vez, para uma pessoa que muito provavelmente não vai ser capaz de me ajudar e muitas vezes sem querer vai fazer com que eu saia da sala pior do que entrei. Odeio quando saio do consultório médico, com uma vontade imensa de chorar e me isolar do mundo, por que a dor é muito grande e por que no fundo me sinto como uma anormal, já não tenho mais saco com as pessoas dizendo que eu tenho que ter paciência, não quero ter paciência, quero uma solução, que seja rápida, não quero mais sentir dor, não quero mais me sentir inferior, incompleta e defeituosa. Quero a plenitude de ser mulher e quero AGORA!
Mas é frustrante ver que cada passo me leva a um beco sem saída, que cada toque inocente é como uma faca em chamas sendo inserida dolorosamente dentro de mim, e que me sinto ainda pior por sentir tudo isso!
Na verdade queria simplesmente nesse momento que o próprio ato sexual não existisse, embora meu marido nunca tenho me cobrado nada, embora ele seja meu companheiro eterno em absolutamente tudo, atencioso e paciente, eu me cobro no lugar dele, e não aguento mais essa situação.
Eu já sei como vou fazer meu tratamento, apenas preciso que minhas férias cheguem ao fim, assim o trabalho volta e o dinheiro também, mas não aguento mais esperar, queria uma solução nesse momento!!!
Desculpem isso é só um grande desabafo depois de um dia ruim...