sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dilatadores vaginais, um passo de cada vez!

Bom, todas as mulheres que conhecem o vaginismo há algum tempo, já ouviram falar dos famosos e difíceis de encontrar dilatadores vaginais.
Pois é, eu finalmente consegui adquirir o meu kit de dilatadores, que agora fazem companhia ao vibrador que eu já tinha há um tempo, mas que me intimidava pelo tamanho (não comprei um vibrador muito grande, mas mesmo assim é um desafio, uma vez que deveria (nos meus planos) ser a maior coisa que já consegui introduzir na vagina sem desconforto), enfim.
Na semana passada encontrei o site de um sex shop que vende esses queridos pela internet, mas já tendo passado pela experiência de tentar adquiri-los em sites do exterior e não receber fiquei um pouco desconfiada, até que achei um anuncio do produto no mercado livre, e como já conheço a dinâmica do site resolvi tentar. Com preço sensato e entrega rápida não tenho o que reclamar da compra. (no fim do post disponibilizo o link para vocês)
Um dia depois resolvi usá-los. Bem é um kit com 6 dilatadores, a minha meta era no mínimo chegar a metade do caminho. Mas já aprendi duas lições: 1 não adianta tentar sem querer sentir prazer com a tentativa, tudo tem que ser descontraído e sem cobranças (apesar da minha meta...), se não for agradável e você não consegui relaxar o resto do corpo, como vai relaxar apenas a musculatura vaginal? 2 não da pra ficar muito decepcionada toda vez que se estabelece uma meta em relação a isso e não a alcança, pelo simples fato de que você vai passar mais tempo e gastar mais energia ficando chateada por não ter conseguido do que tentando, e tudo isso nos atrasa em relação ao processo de cura.
Deitei, relaxei e tentei me dar prazer. Teria sido muito mais fácil com o meu marido, mas eu estava muito ansiosa para descobrir o que conseguiria fazer com os dilatadores para esperá-lo.
O primeiro(verde) foi tão fácil que eu quase não o senti, fiquei super feliz pelo simples pensamento de já ter superado aquela fase!
O segundo (rosa) foi extremamente confortável e prazeroso, tanto que acho que passei tempo de mais com ele, sendo que podia ter tentado o outro.
O terceiro (bege-amarelo) foi mais difícil, talvez por que eu já não estivesse mais tão excitada, talvez por que eu soubesse que ele é que seria o meu desafio, não sei. Entrou inteiro com muita facilidade, mas incomodou um pouco, depois que já estava lá dentro. Enfim, o meu método foi tentar relaxar e deixar ele lá por um tempo, senti-lo e esquecer a dor. Não foi tão ruim, mas ainda vou precisar de um pouco de treino, como precisei de treino para perder o medo do absorvente interno.
Não fiquei decepcionada de parar alí, muito pelo contrário, consegui perceber todo o caminho que já percorri para chegar aqui e ter a certeza de que muito ainda precisa ser feito.
Uma das vantagens que percebi ao usar os dilatadores foi realmente essa, ter parâmetros. Poder ver de fato o que você já fez e onde precisa chegar.
É preciso que fique claro que a cura do vaginismo não se trata apenas de se acostumar com a penetração em si. O vaginismo é um distúrbio muito mais complexo e não envolve apenas os empecilhos físicos, é preciso lidar com muitos fantasmas do passado e desconstruir muitos conceitos que passamos nossas vidas inteiras construindo e fortificando.
Então apenas comprar dilatadores, vibradores etc etc etc, não resolve o problema, existe muito a ser feito na mente antes que o corpo posso refletir essas transformações.
Ah, o link do mercado livre para a compra dos dilatadores é esse aqui embaixo:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-530146378-dilatadores-e-penetradores-vaginais-absoloo-sexshop-5176-_JM
Continuamos na luta em busca da cura e do auto conhecimento.

45 comentários:

  1. Ola tudo bem? Tenho 28 anos.Sofro de vaginismo há uns 5 anos desde quando iniciei minha vida sexual. Namorei durante 5 anos , desde o inicio do relacionamento venho sofrendo com as tentativas frustradas em torno do sexo ( penetratação), ele sempre muito paciente ( namorado), mais em nenhum momento durante o namoro tocávamos no assunto, se tornou um tabu entre nós, até pelo fato do meu namorado perceber o quanto eu ficava frustrada por não conseguir satisfaze-lo. Fui a vários genecologistas e os mesmos falavam que eu não estava fazendo as preliminares direito, não me excitava o suficiente. Mas no fundo eu sabia que aquilo não era normal. E o tempo foi passando...até que em uma dos tentativas meu namorado acabou gozando dentro de mim e eu acabei engravidando? Isso mesmo engravidei mesmo sendo virgem, isso foi um dilema na minha vida, ter que explicar pro meu genecologista que eu era virgem e engravidei,parecia piada mais não era, rsrrsrsrs. Durante a gravidez tive outras tentativas com meu namorado , mais penetração não rolava, aquilo ja estava me angustiando, e nosso relacionamento cada vez mais desgastado. Minha filha nasceu. Passou o resguardo e ele o tempo todo me cobrando SEXO, eu entendia ele perfeitamente a necessidade dele de homem, afinal eram quase 5 anos sem sexo, que homem aguenta? E nada de penetração. Até que quando minha filha completou 10 meses nós separamos( quer dizer, ele terminou comigo), logicamente que a convivência e o desgaste do relacionamento contribuiram, mais eu sabia que no fundo que falta de SEXO, pesou muito na decisão dele.Foi um choque, até hj sofro com término, mais Deus tem me ajudado a superar. Comecei minha perigrinação pela internet para procurar saber atrvés dos sintomas que eu sentia para saber se tinha algum diagnóstico, eis que encontrei algo revelador que foi o site sobre o VAGINISMO....Pois pronto eu já sabia o que era: EU TINHA VAGINISMO. Procurei ajuda psicológica para a superação da separação, mais depois de 3 meses de terapia tive coragem de me abrir com minha psicologa sobre a falta de sexo entre nós e que eu acreditava que esse problema se chamava vaginismo. Conversamos sobre esse assunto e ela resolveu me ajudar sobre esse assunto já que ela não sabia muito sobre esse caso. Procurou se informar com ginecologistas, outros terapeutas. Até que resolvi me consultar com uma ginecologista e falei sobre meu problema do VAGINISMO, ela foi taxativa: faça fisioterapia uroginecológica, isso vai resolver seu problema, ai ela relatou de outras pacientes dela que ela mesma havia diagnosticado com vaginismo e indicou a fisioterapia uroginecológica para o tratamento. Pois bem , saber daquilo me deixou extremamente feliz e me deu outro ânimo sobre o VAGINISMO, ja liguei para a fisioterapeuta que ela me indicou e terei minha primeira consulta para explicar sobre meu problema e posteriormente o tratamento para a CURA.Eu creio nisso, estou muito confiante. Espero que alguém tenha lido meu post, fui muito detalhista né? Feliz em saber que o Vaginismo tem solução, e que várias mulheres estão plenas com a CURA. Obrigada pela atenção. A.C.B

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    1. Uau A.C.B.!
      Que história!
      Pois é, antes de mais nada é importante que você saiba que não é a única, muitas mulheres sofrem com o vaginismo e você está falando com uma delas...
      Acredito mesmo na fisioterapia, até recebi de um amigo leitor a indicação de uma clínica em SP, mas também acredito que o vaginismo vai muito além da questão física apenas. Digo isso pela experiência que tenho a cada sessão de terapia sexual, quando percebo em mim muitas questões mal resolvidas sobre a minha própria sexualidade e como lido com a mesma.
      Não se culpe pelo término do seu relacionamento, no próximo mês faz 6 anos que estou com meu marido (entre namoro, noivado e casamento) e nunca conseguimos ter penetração vaginal nesse tempo, não temos filhos e ele permanece fiel ao meu lado mesmo assim, indo comigo a cada sessão de terapia e me acompanhando e ajudando no tratamento. Pode até ser que a falta de penetração tenha pesado um pouco na hora da separação, mas ele deve ter tido motivos mais fortes para essa decisão.
      O fato de você saber que existia algo de errado há muito tempo e nunca ter sequer buscado informações a respeito na minha opinião já é uma indicação de que a terapia sexual lhe faria muito bem. Como disseram todas as boas profissionais com quem passei (por que as ruins nem sabem o que é o vaginismo), o vaginismo não é uma doença, é um sintoma, por que em 95% dos casos a causa é psicológica (aliás, nunca conheci uma vagínica com apenas uma causa física) e a contração muscular é apenas um reflexo dos traumas e barreiras sexuais que nós cultivamos durante a toda uma vida.
      Já conheci também uma vagínica que engravidou assim como você, sem penetração e se você quiser coloco vocês duas em contato para que troquem experiências.
      Tenha em mente antes de mais nada que você não vai se curar do vaginismo assim de uma hora para a outra e nem existe uma fórmula mágica que vai fazer com que seguindo alguns passos simples ele suma da sua vida. Você está iniciando uma jornada que vai requerer antes de mais nada, paciência, persistência e auto conhecimento, mas não está só. Quando comecei esse blog, pensava que existia um jeito assim simples, seguir alguns passos e finalmente encontrar a cura, como diria a minha terapeuta é o cabeção falando alto, o meu lado racional que me atrapalha constantemente quando o assunto é sexo, hoje sei que passei muito tempo da minha vida erguendo a barreira que me trouxe ao vaginismo, que não existe um modo de pular essa barreira e que eu vou levar bastante tempo para conseguir derrubá-la.
      Seja bem vinda, não se sinta só e boa luta para você que está começando, conte comigo para o que precisar, já encontrou uma amiga no caminho! ;)

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    2. Oi eu quero o contato da sua amiga que engravidou. Bjos

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    3. Boa noite.por favor nutri andline quero muito entrar em contato com vc.Aguardo resposta.

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    4. oi entra em contato comigo.

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  2. Oi Luthy,
    não posso deixar de lembrar que os pepinos também podem ser usados como dilatadores. E, sobre o seu post, acho que o ideal é que, no que se refere à psicoterapia e à fisioterapia pélvica (vaginal), a mulher não condicione uma coisa à outra, mas que na medida do possível tente conciliar os dois tratamentos (o físico e o psicológico). Se não for possível conciliar, por limitações financeiras, acho que vale a pena começar com fisioterapia para aprender alguns exercícios, desenvolver em casa com os dilatadores e procurar uma psicoterapia que normalmente é mais cara e que tem resultados a longo prazo.
    Aprender a se tocar tem uma certa prioridade pelo fato de que é só assim que a mulher conhece as suas limitações e descobre os horizontes do prazer desconhecido. E isso vale tanto para mulheres com vaginismo quanto para todas as outras.
    Abraços...

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    1. Oi Marcelo,
      bem lembrado, aliás como dilatadores servem pepinos, cenouras e qualquer alimento razoavelmente rígido de forma fálica, é só colocar um preservativo e mãos a obra! Mas eu preferi comprar os dilatadores para ter um padrão mais definido de tamanho. (o lado racional falando alto)
      O problema Marcelo, é que muitas vezes por questões psicológicas a mulher tem problemas para se tocar (digo isso por experiência própria), até para fazer os exercícios de introdução vaginal demorei para entender que precisa sentir prazer para conseguir inserir qualquer coisa na vagina com mais facilidade.
      A masturbação feminina ainda é um grande tabu na nossa sociedade, se não fosse acredito que o número de mulheres com vaginismo seria bem menor. Infelizmente ainda vejo muitas mulheres agindo como mártires, mesmo e as vezes até mais, aquelas que tem vaginismo, se culpando pelo prazer dela ou do companheiro ou pela falta deste prazer, pelos erros dos outros, pelas limitações impostas pelas religiões, pelas limitações sociais absurdas que ainda temos, etc etc etc. E aprendemos e absorvemos tudo isso antes mesmo de conhecer nosso próprio corpo e quando isso se faz mais do que necessário, temos receio de conhecer tudo isso, receio do que vamos encontrar nos conhecendo, principalmente por que isso é uma grande contradição a tudo o que aprendemos a vida inteira, por isso creio que a terapia é essencial nesse ponto.
      Enfim, no vaginismo, cada caso é um caso e cada caminho é um caminho, não existe um roteiro fixo como nos problemas normais.
      Abraços amigo!

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    2. Luthy,
      sim, eu havia entendido o seu ponto de vista e concordo, afinal sei que na maioria dos casos as mulheres encontram bloqueios para se tocarem. Mas mesmo assim eu achei que o seu post pendeu muito pra esse lado, mesmo que você agora tenha concordado comigo. É só pra ficar bem claro para quem entre no seu blog.
      Então, que tal resumirmos assim a relação entre psicoterapia e fisio: se alguém não consegue se tocar (incluindo masturbação externa e interna, ou seja, usando dilatadores de diâmetro gradual) por sentir inibição, culpa ou qualquer outro sentimento ruim, não sabe como se tocar ou não consegue se tocar mais do que uma vez por semana, o melhor a fazer é procurar uma psicoterapia antes de qualquer coisa. Se pode pagar psicoterapia e fisio ao mesmo tempo ótimo. Mas, se não pode, parece ser a melhor opção começar com os exercícios em casa.
      Sempre tento imaginar leitoras angustiadas com o fato de que o tempo passa e elas ainda não superaram o vaginismo, e por isso acho tão importante deixar sempre as coisas o mais claras possível. Afinal, sabemos que quem procura os nossos blogs está em busca de orientação, e nós já temos muito caminho percorrido...
      Abraços amiga!

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  3. Luthy, obrigada pelas palavras. Sei que não será fácil,o caminho é longo mais com muita paciência irei conseguir. Em relação ao meu relacionamento, o vaginismo não foi o motivo principal do término, a convivência pesou na decisão dele. Mas quando revelei para a minha psicóloga sobre o vaginismo ela me pediu para que eu conversasse com ele ( ex namorado) explicando o motivo da falta de sexo, mandei um email para ele( já que pessoalmente não tinha coragem)contando a estória, mais infelizmente ele não levou tão á serio e simplesmente jogou na minha cara que sabia que eu tinha um problema e que cabia a mim ter procurado ajuda ( me culpou) . Essa situação me deixou abalada e triste. Mas pelo menos serviu para mim ter a certeza se a falta de sexo tinha pesado na decisão dele. Li em alguns blogs que a maioria das mulheres levam de 5 a 10 anos para diagnosticar o vaginismo, pelo fato da maioria dos ginecologistas não saberem muito a respeito do caso, sempre falam que é falta de lubrificação, eu acha que eu era frigida e aquilo simplesmente me deixava conformada,pensando que o problema era comigo. Você acha que eu deveria ter falado para ele sobre o vaginismo? Por quê depois fiquei extremamente arrependida por ter exposto isso para ele.Justamente pelo fato dele ter sido irônico comigo o que me deixou magoada. Bjos .A.C.B

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    1. Olá A.C.B!
      Não se sinta culpada. Me desculpe pela quantidade de sinceridade de minha parte, mas começo a pensar pelo pouco que você contou aqui sobre o fim do seu relacionamento que o maior ganho foi de sua parte.
      Não sei se, contar exatamente do que se trata te ajudaria, por que se ele já jogou a culpa em você sem ao menos entender completamente o problema, muito provavelmente não vai ter vontade ou mesmo maturidade emocional para sequer refletir sobre o assunto.
      Não se deixe magoar por gente que não vale a pena, mesmo que essa pessoa seja o pai da sua filha.
      Você está agora entrando em uma nova fase, um momento em que VOCÊ precisa ser prioridade, é hora de se conhecer, de se amar e de se entender. A culpa de desenvolver o vaginismo não é sua, mas a luta pela cura depende de você.
      Ficar se questionando o que ele pensa ou deixa de pensar nesse momento só vai te atrapalhar, pode parecer meio clichê, mas quando comecei o tratamento para o fim do vaginismo uma das coisas mais importantes que descobri é que precisava fazer isso POR MIM e não pelo meu marido ou pelo que as pessoas iam pensar se soubessem da minha história. O que me motiva é, que devo a mim mesma todo o prazer do qual me privo e todo o auto conhecimento que deixei de adquirir durante o tempo que passei desenvolvendo inconscientemente o vaginismo.
      Se concentre no tratamento e nas suas conquistas nesse momento, se algum dia ele tiver que entender ou que perguntar, que seja quando você já tiver mais respostas sobre si mesma do que agora.
      Existem muitos, mas muitos mesmo, médicos despreparados para lidar com o vaginismo. E infelizmente nós acabamos lidando com uma centena de profissionais assim, antes mesmo de descobrir o que existe de errado conosco. Mas o lado positivo é que tudo isso fica para trás quando encontramos o profissional e o tratamento certo para nós.
      Espero ter ajudado, ou ter sido pelo menos um ombro amigo.
      Beijos Luthy Fray!

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    2. P.S. O e-mail da minha amiga que engravidou segue abaixo. Boa sorte!
      paulasincora3@gmail.com

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  4. Eu concordo com tudo que você falou Luthy, devo fazer o tratamento por mim sem se preocupar com o que ele ou os outros vão pensar. Mais tem um fator que me deixa down , o fato de que a grande maioria das mulheres com vaginismo tem um parceiro ( casada ou namorando) que de uma certa forma acaba ajudando no tratamento. E eu estou sozinha nessa jornada. Apesar de tudo acho que ele sempre foi muito paciente e compreensivo comigo, mais pelo fato da minha separação ser recente , fico pensando de como é difícil vc expor essa situação delicada e intima para um novo relacionamento, até pq não me sinto preparada emocionalmente e nem psicologicamente ( pq ainda gosto do ex) . Acho que quando eu estiver curada do Vaginismo minha auto estima estará em alta e provavelmente aberta para um novo amor. Minhas sessões de psicologia tem me ajudado mto na superação da minha separação, mesmo eu não aceitando ainda, eu sou muito discreta , não demonstro em nenhum momento que estou mal, não corro atrás, mais isso não me faz sofrer internamente, o que me leva a pensar que ás vezes é melhor expor o q vc sente do que guardar tudo isso para vc, Muito complicado né.? Me desculpa pelo desabafo. Bjos

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    1. Um link que eu estava realmente procurando para te mandar era o do blog Amor Perfeito, mas a dona do blog foi mais rápida do que eu...kkkkkkkkkkkkk
      De uma lida por lá, pelo menos pode tirar essa sua sensação de que toda mulher em tratamento contra o vaginismo tem um companheiro presente.
      E lembre-se de que a luta tem que ser por você!
      Beijos e boa sorte!

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  5. Namoro ha 4 anos e ate hj não conseguimos a penetração, desde a primeira vez q tentamos já doeu mto e foi sempre assim em todas as tentativas, até q decidi procurar na net alguma explicaçao pra isso, foi aí q li em vários blogs sobre tal de vaginismo...pensei: só pode ser isso que eu tenho, apesar de ter ido na ginecologista e ela ter dito que não tenho nada que era só relaxar e blá blá blá. Foi aí q resolvi fazer esses exercícios sozinha mesmo, eu nunca tinha tentado introduzir nada em mim, travava só de imginar, aí eu pensei: vou tentar. Relaxei bem e comecei com o dedo e confesso q foi mto fácil, depois peguei uma vela dakelas normais mesmo e tbm foi facil, entrou toda. Não sei se essas tentativas frustradas de penetração romperam meu himen, pq noooosa...era dor demais. Bom até agora tem sido facil introduzir a vela, estou a espera do kit de dilatdores pra tentar aumentar o tamanho. Será q tenho mesmo esse vaginismo? Pq a medica disse q sou normal, mas tbm diseram isso pra varias outras q li os depoimentos...enfim, já procurei outra gineco, estou aguardando a consulta e vou falar disso pra ela, tomara q ela saiba dizer...e se eu tiver vaginismo, sinceramente não sei daonde surgiu pq não fui abusada e nem tive eduçação rígida, pelo contrario, sempre conversei abertamente com meus pais e meu namorado nunca me pressionou e é super paciente. Estou meio perdida por nao saber como isso apareceu :/
    Então é isso...falei demais, rs. Bjos

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    1. Oi querida!
      Então, a melhor solução é consultar diferentes ginecologistas, se for o caso e você estiver em SP posso até te passar o contato da minha terapeuta que também é formada em ginecologia, pelo menos com uma especialista o diagnóstico é mais fácil.
      As causas do vaginismo nem sempre são descobertas, às vezes a mulher nunca sofreu abuso, nem teve uma educação sexual tão restritiva e mesmo assim desenvolve a disfunção. Quando a minha terapeuta perguntou como tinha sido a minha educação em relação a isso não soube escolher entre omissa ou opressora, por que, na minha cabeça tinha sido as duas coisas misturadas, e até hoje isso me confunde, mas no fim das contas não faz diferença de onde veio nem o por que, se já está conosco nos resta apenas correr atrás do que perdemos em função do vaginismo. Hoje só me questiono quando percebo que algo na minha infância está me impedindo de avançar na busca pela cura.
      Beijos, boa sorte e procure alguém que possa te dar um diagnóstico mais pontual!

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  6. Olá a todas e todos!

    Entendo muito oque Nutri passou. Tb fui casada por muito tempo, e meu ex me deixou muito por causa do vaginismo. Por meses, ele não queria me tocar, dizia que era um problema meu, que eu é que deveria resolver. O casamento acabou, fiquei sozinha por uns dois anos ou mais, sem qualquer relacionamento. Tinha medo. Mas comecei a me exercitar, buscar a cura para o vaginismo. Quando conheci outro homem, pensava: "E agora? Como vou fazer?". Intensifiquei os exercícios, voltei a fazer terapia com sexóloga. Queria transar plenamente com ele. Tivemos relações sem penetração, mas ele entendia. Não durou porque ele não queria nada sério mesmo. Mas conheci outro homem, que teve paciência e queria compromisso mesmo. Na segunda noite, veio a penetração, tranquilamente. Hoje namoro e felizmente tenho uma vida sexual plena, intensa e feliz.

    Acreditem: a cura existe. Os exercícios e toques são fundamentais. Aliás, meu último post é sobre isso. Acessem aqui: http://ameperfeito.blogspot.com.br/2014/02/guia-de-exercicios-e-persistencia.html?showComment=1392292349999#c7683593296399572521

    Beijos e boa sorte. Acreditem, porque a cura de vcs está próxima!

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  7. Meninas,
    Hoje estou tão feliz! Consegui introduzir o dilatador roxo da foto! Ainda com algum desconforto, mas nada que um pouco de treino e dessensibilização não resolvam. Sábado tenho terapia, mas já estou tão otimista com essa conquista e super ansiosa para ver a reação da minha terapeuta com o meu avanço. Acredito que se conseguir introduzir o dilatador azul, nem vou precisar treinar com o laranja, posso tentar um de verdade mesmo! Quem sabe daqui há uns meses...
    A luta continua, mas a batalha de hoje foi vencida!
    Beijos e boa sorte a todas!

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    1. To com um kit igual esse e tbm to roxo :D é mto bom ne? To mto feliz, me sentindo mais segura! No começo eu olhei pra eles e pensei: são mto grandes, não vão entrar de jeito nenhum :(
      Mas entrou, estou imensamente feliz... é possível sim, tem cura e só ter persistência. TODAS NÓS VAMOS CONSEGUIR. Não desistam meninas! Bjos

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  8. Oi meninas prazer! Descobri que tenho vaginismo a 4 meses, após 1 sem consumar o casamento. Comprei o livro no site vagunismus. Estou no 1º passo de entender, como e o processo do tratamento.

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    1. Olá querida anônima!
      Sinta-se feliz, assumir que existe algo errado e começar a procurar ajuda é sempre a parte mais difícil e muitas mulheres demoram muito mais tempo para darem esse passo.
      Não fique chateada se os resultados demorarem a aparecer, muitas vezes precisamos de mais tempo para conseguirmos a tão sonhada cura, mas ela chega. Precisei de um ano de terapia sexual para consegui atingir essa conquista.
      Boa sorte, e conte comigo para o que for preciso.
      Beijos e força!

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    2. Eu quero comprar o kit contra o vaginismo no site vaginismus também. Quanto custa ???????? Por favor

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  9. olá meninas! bom já vou fazer 4 anos de namoro, hoje tenho 20 anos de idade. No inicio do namoro eu levei mais de um ano para conseguir romper o hímen, pois eu ficava muito nervosa e sempre achei desde pequena que a relação sexual era algo errado pela criação que eu tive, em que meus pais não falavam de sexo (e até hoje não falam). Tudo que eu faço até hoje há recriminação de meus pais. Até para sair sozinha é um maior problema e no inicio do namoro sempre que saia minha mãe ia de guarda costa( e tenho certeza de que tudo isso colaborou mais ainda para meu problema). Até hoje, sendo maior de idade ainda enfrento barreiras com meus pais (principalmente minha mãe que faz a cabeça de meu pai) de eles não quererem que eu seja independente por medo de me "perderem". Eu já faço faculdade e sou uma pessoa super responsável, mas o apego de minha mãe chega a ser doentio.Tentando resumir. Descobrir que tinha vaginismo através da internet, já que havia mais de 3 anos de namoro e sentia muitas dores e uma angustia muito forte com o ato sexual. Meu namorado sempre foi muito paciente, mas chegou em um ponto em que brigávamos muito, já que nenhum de nós dois sabíamos que esse problema existia (muitas vezes ele pensava que eu não sentia desejo por ele). Quando vi na internet,juntamente com ele, que podia ter vaginismo eu marquei uma consulta com minha genecologista que também me diagnosticou com esse problema. Ela me perguntou se eu tinha sofrido algum abuso ou algo do tipo, mas eu sempre soube que era a minha criação que tinha me deixado uma pessoa bastante retraída e totalmente fragilizada e dependente. Ela falou para eu procurar um terapeuta e eu decidir me tratar sozinha(sei q um profissional seria bem mais fácil) para enfrentar meus próprios medos e bloqueios(que graças a Deus sabia quais eram). Meu namorado fez questão de comprar os dilatadores e me dar de presente e ele vem me apoiando bastante. Reconheço que muitas vezes não tenho paciência com ele que é tão dedicado a mim, mas eu o amo muito e fico feliz por ter ele ao meu lado. Meus pais nem sonham que eu tenho esse problema. E é muito difícil em casa com as tentativas de minha mãe em dominar tudo na minha vida, mas hoje eu estou conseguindo enfrentar.Falo a ela que ninguém é preso assim nos dias de hoje, e desde meus 19 anos comecei a dormir na casa de meu namorado(e até hoje ela não aceita). Ela planeja uma viagem todos os anos e sempre quer me obrigar a ir, mesmo odiando. E felizmente esse ano sacrifiquei uma viagem com meus pais e fiquei em casa(e me sinto feliz por fazer minhas próprias escolhas, mesmo minha mãe me ligando todos os dias para falar que eu perdi muita coisa não viajando e fica me provocando). Bom, já escrevi demais, peço desculpas pelo longo texto. Mas eu fico feliz em desabafar, já que guardo esse problema comigo(se eu dividir com minha mãe ela vai viver me cobrando e vai culpar meu namorado, pois ela sempre faz isso). Já pensei em dizer a ela para fazer um tratamento psicologico, mas ela não aceita criticas e isso geraria enorme sofrimento e confusão ( e eu não quero machucá-la eu só digo a ela que eu estou seguindo o curso natural da vida). Sei que a luta ainda será grande e parece ser interminável(já que quando minha mãe não consegue o que quer comigo ela tenta me colocar contra meu namorado), mas a cada dia eu ganho mais força para lutar, porque a vida que eu tinha eu não era feliz e hoje eu corro atrás da minha felicidade. Com 4 meses de tratamento com os dilatadores, hoje eu estou com o 5 dilatador. Ainda penso se treino ou não com o 6 dilatador(pois com o 5 já consigo ter relações, mesmo que devagar, com meu namorado). Agradeço muito a vocês e pelo espaço em que encontrei para desabafar.
    Um grande beijos e desejo a todas um grande sucesso neste tratamento.

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  10. Olá, que bom saber que existem mais pessoas passando pelo mesmo problema q eu.. Sou casada há dois anos e nunca consegui penetaçao, já havia tentado procurar ajuda com uma ginecologista, mas sem sucesso, foi quando descobri o CATVA em Sao Paulo, estou fazendo tratamento e ja evolui bastante, entao para quem mora em SP e quiser procurar ajuda, informe-se sobre o CATVA, o tratamento é gratuito

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    1. Maya, fique tranquila que você não está só! Nunca esteve!
      Mas o que me deixa mais feliz no seu comentário é que pela primeira vez escuto alguém falar que está fazendo tratamento no CATVA! E pelo modo como você fala está gostando e evoluindo, e isso faz com que eu realmente fique mais aliviada, pois é um dos poucos hospitais gratuitos que existem para o distúrbio e nunca tinha ouvido um relato de alguém que fez mais do que participar da palestra inicial e da triagem! Se você tiver tempo e disponibilidade para contar mais, mesmo que nos comentários dessa postagem eu ficaria muito feliz e honrada!

      Obrigada, muita boa sorte e força!
      Luthy Fray

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  11. Respostas
    1. Não desista! Todas as mulheres que sofrem com esse problema trazem a cura dentro de si, basta apenas uma dose de auto conhecimento, paciência e confiança para que ela seja encontrada.

      Beijos, boa sorte e muita força!
      Luthy Fray

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  12. Olá Luthy,
    Estou casada a 1 ano e estou na luta tb. Finalmente consegui um encaminhamento medico para a terapeuta. Porém o convenio não cobre. Aqui está custando em média $250 cada sessão. É realmente tão caro assim??
    Não tenho condições financeiras de arcar com esse custo elevado, mas quero resolver isso. Os dilatadores sem a terapia pode dar resultado??

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    1. Flor, me desculpe a demora na resposta, mas hoje tenho um filho com poucos meses de vida que toma quase todo o meu tempo.
      Então, acredito que uma melhora bastante significativa possa ser conseguida apenas com o trabalho com os dilatadores, mas ainda não sei se acredito numa cura completa sem acompanhamento psicológico.
      Lembro quando fui diagnosticada com vaginismo, de a médica me falar várias vezes que o vaginismo não é uma doença, mas na verdade um sintoma, e na época eu não consegui compreender o que ela queria dizer com essa declaração, só muito tempo depois me dei conta de que o vaginismo é o sintoma de algum outro problema psicológico, como insegurança, medo e coisas desse tipo, e que apenas tratando dos motivos se pode alcançar a cura completa. Pensando em tudo isso, não sei se acredito numa cura completa apenas com os exercícios com os dilatadores.
      Outra coisa que me desmotiva a incentivar apenas os exercícios é que (pelo menos eu) demorei muito para entender que o objetivo dos exercícios com os dilatadores antes de mais nada era me proporcionar prazer, eu tinha que aprender a relaxar e me sentir bem com a penetração, por que sem o relaxamento e o prazer não há como avançar.
      Moro em SP e por aqui a terapia também não é muito barata. O valor que você menciona é o mesmo que a minha terapeuta me passou no início do tratamento, mas acabamos negociando e chegamos num número 100 reais abaixo do preço inicial. Fiz 1 ano de terapia e sem dúvida foi um grande investimento, mas ao fim do tratamento a sensação foi de que cada centavo empregado nesse empreitada valeu a pena em dobro, foi tudo muito gratificante no final e a minha terapeuta acabou virando uma grande amiga, por quem tenho um carinho, uma consideração e uma gratidão infinitas.
      Meu conselho é: compre os dilatadores, afinal eles não são assim tão caros. Tente introduzí-los com calma, um de cada vez e sem nenhuma cobrança em relação aos resultados. Mas enquanto isso, tente juntar uma grana extra ou arrumar um "bico" para pagar a terapia, você não vai se arrepender.

      Beijos, boa sorte e muita força.
      Luthy Fray

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  13. Olá Luthy,

    Estou casada a 1 ano e venho tentando vencer o vaginismo. Depois de passar com varias ginecologista consegui um encaminhamento, porém o convenio não cobre e as sessões custa em media de $250 aqui em minha cidade. Não tenho condições de arcar com esse custo elevado, e gostaria de saber se é possivel vencer apenas com os dilatadores??

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    1. Flor, me desculpe a demora na resposta, mas hoje tenho um filho com poucos meses de vida que toma quase todo o meu tempo.
      Então, acredito que uma melhora bastante significativa possa ser conseguida apenas com o trabalho com os dilatadores, mas ainda não sei se acredito numa cura completa sem acompanhamento psicológico.
      Lembro quando fui diagnosticada com vaginismo, de a médica me falar várias vezes que o vaginismo não é uma doença, mas na verdade um sintoma, e na época eu não consegui compreender o que ela queria dizer com essa declaração, só muito tempo depois me dei conta de que o vaginismo é o sintoma de algum outro problema psicológico, como insegurança, medo e coisas desse tipo, e que apenas tratando dos motivos se pode alcançar a cura completa. Pensando em tudo isso, não sei se acredito numa cura completa apenas com os exercícios com os dilatadores.
      Outra coisa que me desmotiva a incentivar apenas os exercícios é que (pelo menos eu) demorei muito para entender que o objetivo dos exercícios com os dilatadores antes de mais nada era me proporcionar prazer, eu tinha que aprender a relaxar e me sentir bem com a penetração, por que sem o relaxamento e o prazer não há como avançar.
      Moro em SP e por aqui a terapia também não é muito barata. O valor que você menciona é o mesmo que a minha terapeuta me passou no início do tratamento, mas acabamos negociando e chegamos num número 100 reais abaixo do preço inicial. Fiz 1 ano de terapia e sem dúvida foi um grande investimento, mas ao fim do tratamento a sensação foi de que cada centavo empregado nesse empreitada valeu a pena em dobro, foi tudo muito gratificante no final e a minha terapeuta acabou virando uma grande amiga, por quem tenho um carinho, uma consideração e uma gratidão infinitas.
      Meu conselho é: compre os dilatadores, afinal eles não são assim tão caros. Tente introduzí-los com calma, um de cada vez e sem nenhuma cobrança em relação aos resultados. Mas enquanto isso, tente juntar uma grana extra ou arrumar um "bico" para pagar a terapia, você não vai se arrepender.

      Beijos, boa sorte e muita força.
      Luthy Fray

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    2. Que bela historia Luthy, este blog tem me ajudado muito!
      Obrigada pelo conselho flor

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    3. Fico feliz em ajudar!
      Não desista da cura, ela é possível para todas as mulheres!

      Beijos e força, querida!
      Luthy Fray

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  14. Olá, gostaria de saber qual a diferença de dilatadores e vaginais e de cones vaginais, além da diferença física, claro. Os cones são pesinhos. Sabe me dizer qual é melhor no tratamento? Acredito ter vaginismo primário e estou hà dois anos indo em médicos e todos me acham estranha e não sabem me dizer o que eu tenho. Meu relacionamento está sendo difícil. Antes, mesmo com dor, eu fazia por ele, agora nem isso. Estou desesperada por respostas, espero que possa me ajudar. Obrigada

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    1. Julia muitas milhões de desculpas pela demora em responder, questões da vida prática me afastaram do blog mais do que eu gostaria. Desculpe!
      Então, os pesos servem para a pratica do pompoarismo, que fortalece a musculatura pélvica. Funciona assim: eles são vendidos em conjunto e possuem pesos diferentes, você introduz o peso na vagina, fica com ele lá dentro por um tempo e enquanto ele estiver lá vai fazer coisas normais do dia a dia, ir ao shopping, fazer faxina, etc. O objetivo é segurar o peso lá dentro só com a força da musculatura do local...
      Já os dilatadores, tem outro uso e outra serventia.
      Um dos exercícios fundamentais para a cura do vaginismo é a masturbação, e esse é o momento de se utilizar os dilatadores, um de cada vez para dessensibilizar a área e a sua mente (que na verdade é o que mais conta...rsrsrsrsrsrsrs). Então durante a masturbação o dilatador deveria fazer o papel de um pênis real, com a diferença de que você controla todos os movimentos, velocidade, profundidade, etc...
      Ou seja, não adianta tentar usar os pesos se você ainda não consegue nenhum tipo de penetração.
      É super difícil encontrar um bom profissional que entenda do assunto, todas as vagínicas do Brasil já passaram por essa frustração e acredito que essa deva ser uma das piores fases do problema, quando os próprios médicos que deveriam entender do assunto te tratam como uma aberração...Mas enfim.
      Uma coisa não entendi, você mencionou que antes fazia pelo seu companheiro, isso quer dizer que anteriormente você tinha penetração? Se for isso, acredito que o seu vaginismo não seja primário. Mas de qualquer forma o ideal é você encontrar um profissional que te auxilie e entenda o seu problema.
      Espero ter auxiliado de alguma forma!

      Abraços cheios de força!
      Luthy Fray

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  15. Muito bacana o teu relato! Parabéns por ter coragem de vir aqui contar e ajudar a mulherada! Agora estamos trabalhando com dilatadores novos com 8 graduações diferentes, pra ficar ainda mais fácil de mudar os estágios..

    Beijos

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  16. Pessoal, não conheço a loja acima, comprei os meus dilatadores pelo mercado livre, mas o site da loja parece ser bastante confiável. Fica localizada em Porto Alegre, para quem é de lá uma oportunidade de comprar dilatadores sem ter que esperar a entrega pela internet. Quem efetuar a compra com eles, depois me conta como foi. ;)

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  17. Oi meninas estou aqui para dar o meu relato , sempre tive dificuldade durante a relação sexual com eu parceiro era muito doloroso para mim e eu ja namorava a 3 anos e sempre que tentávamos eu sofria, então resolvi pesquisar mais a fundo o que poderia ser a causa dessa dor e cheguei a conclusão que tinha vaginismo mesmo sem nenhum diagnostico medico , prontamente adquiri meu kit de dilatadores e meninas comecei a tentar fazer os exercícios de uma forma totalmente errada eu nao tinha prazer em nenhum desses momentos o que tornou meu problema cada vez pior chegando ao ponto de eu achar que pra mim nao tinha mais jeito que minha vida seria daquela forma ... parei com os exercícios e evitava meu parceiro constantemente fiquei nisso por mais quase um ano foi quando voltei a pesquisar sobre o assunto e li que nao bastava apenas introduzir o dilatador vc precisa sentir prazer nisso e foi o que eu fiz ... e acreditam em menos de duas semanas eu consegui ter uma relação com meu parceiro normal ! sem dor alguma estou muito feliz !!

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    1. Parabéns pela sua cura, querida! A chave de uma vida sexual saudável é o prazer sem dúvida. Obrigada por compartilhar a sua experiencia.

      Abraços,
      Luthy Fray

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  18. Por favor, alguém me ajuda. Eu quero comprar um kit que eu vi mo site vaginismus. Ele vem com um livro grande , ensinando o passo a passo pra superar o vaginismo. Lubrificante, folhetos e os dilatadores. Eu acho esse kit melhor , porque vem o livro que pra mim pode ser um auxílio melhor. Eu preciso saber o valor desse kit. Se alguém souber por favor me avisa
    Obrigada luthy.

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    1. Querida Anônima, eu tentei comprar esse kit em 2012 quando descobri o vaginismo. Não me recordo o valor exato do mesmo na época, mas a minha encomenda nunca chegou. Tempos mais tarde comprei o kit da Absoloo, que é de fabricação nacional e muito mais simples de adquirir, embora não venha com livros ou nenhum outro tipo de acessório. Só consegui usar os dilatadores que comprei com muitos exercícios psicológicos associados, caso contrário teria sido apenas mais um motivo para a frustração em relação ao vaginismo.
      Espero ter ajudado de alguma forma.

      Abraços cheios de força,
      Luthy Fray

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  19. Oi, Luthy, quero compartilhar aqui o meu depoimento. Já faz 5 anos que não tenho mais relação sexual com penetração (a dor para fazer o exame papanicolau é horrível, parece que minha carne está sendo rasgada). Fiz vários exames, passei por pelo menos 5 ginecologistas (dentre particulares e da rede pública, aliás, a gineco da policlínica do SUS da minha cidade foi mil vezes mais atenciosa e decente do que o médico particular que cobrou 400 reais a consulta). Enfim, depois de vários exames, de muito tomar fluconazol e aplicar nistastina (vários ginecos diziam que era candidíase, muito embora eu dissesse que não estava com coceira e corrimento de candidíase e os exames mostrassem que não tinha candidíase), corticoide, antibiótico, pomada com lidocaína e nada resolver, meio que desisti, pois nenhum médico me dizia o que era. Lendo na internet, vi que posso estar com vaginismo ou com vulvodínia. No início desse ano, coloquei como uma meta para mim resolver minha saúde sexual, quero voltar a ter prazer, preciso disso.

    E acho que essa decisão interior de priorizar o meu bem estar, o meu corpo e o meu prazer foi bem importante nesse processo. Pois até então, eu pensava que precisava dar um jeito nisso mais para agradar meu companheiro, e não para me satisfazer. Essa mudança de perspectiva, em que eu passei a me valorizar e a perceber a importância psicológica que o prazer sexual tem na nossa vida, aí acho que comecei o 'processo de cura'. Passei a tirar alguns momentos na semana só para mim, tiro momentos para me masturbar, aliás, aprendi a me masturbar de várias formas. Esses tempos, no trabalho, eu estava com um baita tesão, fui ao banheiro e consegui me masturbar em pé mesmo, sem tirar a calcinha. Super me aliviei, foi maravilhoso, me senti tão poderosa, tão dona de mim!

    Finalmente me encorajei a testar os dilatadores, meu kit chegou ontem e já usei eles por três vezes. Achei maravilhoso, consegui usar os três tamanhos menores. Deixei eles em banho maria na água morna para aquecerem, coloquei uma música instrumental que gosto muito, passei o lubrificante e comecei a introduzir o dilatador menor. Foi muito gostoso! Depois quando consegui introduzir os maiores eu só me concentrava na sensação do contato entre o dilatador e minha vagina, eu tirava ele e massageava o clitoris, depois voltava para a vagina. Enfim, brinquei bastante. À noite já fiquei com vontade de novo de usar os dilatadores, foi tão bom que consegui me masturbar e ter um orgasmo bem gostoso. E de manhã quando acordei, já quis de novo!
    Espero que com os demais tamanhos continue dando certo, mas estou indo aos poucos.

    Sabe meninas, acho que faz parte do processo de cura nós tirarmos um tempo para nós, para descobrirmos a anatomia da nossa vagina e vulva, para olharmos para nós mesmas com amor, tocarmos o nosso corpo, sentirmos o nosso cheiro, o cheiro de nossas secreções e nos amarmos. Precisamos começar a sentir prazer com isso primeiro, a sentir prazer na nossa companhia, com o nosso próprio corpo. Hoje acredito que só depois disso - de sermos donas e condutoras do nosso próprio prazer - é que vem o prazer a dois, é que o prazer a dois se torna prazer e não dor, pois aí estaremos compartilhando com o nosso parceiro o nosso prazer e ele o dele conosco, com reciprocidade, com troca.

    Quero agradecer a Luthy e a todas as mulheres corajosas que compartilham suas experiências, ler os relatos e dicas de todas também tem me ajudado nessa jornada!

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    1. Hoje senti um toque de luz na minha jornada. Foi maravilhoso ler o teu relato e saber que de alguma forma o meu singelo blog tem algo a ver com a tua felicidade, com a tua realização, com a tua auto descoberta. Tenho passado por momentos difíceis na vida, mas hoje as suas palavras aliviaram um pouco o peso que carrego em minhas costas. Tenho certeza que se já ajudei alguém com meus relatos, também fui muito ajudada pelas palavras de vocês. Parabéns pela sua coragem, por perceber que antes de qualquer coisa, precisamos procurar a cura por nós mesmas, por que a nossa felicidade vem antes da felicidade dos outros, parabéns pela mulher que você é que tem procurado tornar-se. Obrigada pelo lindo relato e aproveite a sua jornada, tenho certeza que ela será repleta de prazer e conhecimento.

      Obrigada, muita luz e força,
      Luthy Fray

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  20. Olá,casei virgem,estou casada há 8 meses e até hj não consegui ter uma relação com penetração. Depois de muita conversa com meu marido,estou há 2 meses fazendo terapia e 2 semanas indo a fisioterapeuta. Mas confesso que bate uma angústia tão grande,uma vontade de desistir e deixar meu marido livre pra encontrar outra pessoa pra que ele seja feliz. O pensamento de que não vou conseguir é forte demais. As vezes acho que nunca serei Feliz com ninguém,me sinto frustrada demais...

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    1. Olá querida Anônima!
      Pôxa, li o seu comentário e fiquei me perguntando quantas vezes não fiz essa proposta ao meu marido, antes e durante o tratamento. Quantas vezes não insinuei que ele procurasse alguém com quem pudesse ter uma relação sexual plena e que não tivesse uma bagagem psicológica tão pesada, e todas as vezes ele recusou, por compreender que casamento não significa apenas sexo e sim, acima de tudo companheirismo, e que sexo não significa apenas penetração.
      Tenha certeza de que eu entendo como você se sente e que você não é a única que passa por essa situação, mas fique feliz, pois você já deu o primeiro passo rumo a cura. Eu sei que no começo cada pequena conquista parece pequena demais, mas todas elas são extremamente significativas e irão culminar na sua conquista. Não desista!

      Abraços cheios de força e carinho,
      Luthy Fray

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  21. Estou a 2 anos casada. Moro no interior de SP, consegui achar uma profissional competente na cidade de São José do Rio Preto, chama-se Tamara Altivo. Super recomendo! Uma fisioterapeuta excelente! Estou tratando e vendo resultado! Super feliz... Tenho certeza que existem muitas no interior de SP que não encontram profissional, foi difícil, mas Deus abriu minha mente e encontrei esse anjo. Espero ter ajudado alguém! Bjs.

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