Amores, me desculpem o grande e repentino sumiço.
Mas tenho um bom motivo para ter desaparecido por tanto tempo, tenho passado muito mal nas ultimas semanas e em função disso, tudo o que diz respeito a minha vida virtual ficou de certa forma estagnada. Porém garanto a todos vocês que foi por uma boa causa.
Recentemente descobri que me encontro na situação mais mágica e poética da vida de uma mulher (embora não seja a mais confortável...), tenho o privilégio de gerar dentro de mim nesse exato momento outro ser humano, e é devido a falta de conforto já citada a cima que se da o meu desaparecimento desse espaço que criei e que aprecio tanto onde posso ter contato com tantas pessoas maravilhosas que vivem ou viveram situações semelhantes as minhas.
Apesar de todos os desconfortos, de todos os enjoos, de toda a falta de disposição, só posso compartilhar com vocês nesse momento a minha grande alegria, além de tudo pela minha entrada em mais uma fase da vida.
Ficou para trás a dor do vaginismo, a insegurança que eu sentia em relação ao sexo, o medo de que a penetração vaginal de alguma forma mudasse a pessoa que eu sempre fui, e hoje encaro uma nova vida, uma nova responsabilidade e uma nova realidade me encara de frente.
Agora me preparo para aperfeiçoar a mulher que sempre fui, ser a esposa que sempre sonhei ser, e a mãe que imagino que possa me tornar.
E venho aqui mais uma vez dizer a todas vocês: É POSSÍVEL SUPERAR O VAGINISMO! TODAS NÓS TEMOS ESSA CAPACIDADE DENTRO DE NÓS, NUNCA DESISTAM DO QUE VOCÊS PODEM FAZER!
Desejo sempre a cura de todas! E não vou deixar de fazer postagens por aqui, apenas vou diminuir a frequência de acordo com as mudanças na minha disposição devido a gestação e ao futuro parto e na minha própria vida. Mas ainda desejo dar apoio a todas que quiseram falar comigo por qualquer meio de comunicação.
Muitos beijos, força e cura a todas!
Luthy Fray.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Novas tendencias cinematográficas
Já tinha feito uma postagem aqui sobre masturbação e pornografia, logo quando entendi no que consistiam os meus exercícios físicos dentro do tratamento do vaginismo. Mencionei muito por cima as minhas experiências e as minhas impressões sobre alguns detalhes dessa descoberta. Descobri logo de cara que não é qualquer filme pornô que me agrada e que acima de tudo eu acreditava por algum motivo que mulheres se excitarem com filme desse gênero era uma coisa errada. (na verdade coisa de quem foi criada em família machista e opressora como a minha...rsrsrsrsrsrsrs)
Acho que li em alguma revista feminina que homens respondem melhor a estímulos visuais por isso a fixação nesse estilo de filme, e devo ter enfiado na minha cabeça em algum momento que por isso apenas eles poderiam ver interesse nesse tipo de coisas.
Bom, venho aqui depois de 6 maravilhosos meses de cura, para contar que tudo o que escrevo acima era preconceito meu, coisa de vagínica que não se permite ousar. E que o mais interessante de tudo é que já tem gente investindo em pornografia específica para a mulherada.
Com histórias muito mais interessantes, atuações infinitamente melhores e uma fotografia de dar inveja a muito filme de Hollywood os filmes da sueca Erika Lust, são voltados especialmente, mas não exclusivamente ao público feminino.
Eu já assisti um particularmente muito bom chamado Life, love, lust, mesmo com legendas apenas em inglês o filme é de uma arte surpreendente e fica longe dos velhos clichês de filme pornôs, na verdade acho até que a classificação mais apropriada é filme erótico, por que diferente do que estamos acostumadas a ver por aí, apesar da grande maioria das cenas serem de sexo propriamente dito, não há aquele escrachamento, nem aquele abuso excessivo e desconfortável da imagem da mulher. É tudo muito bem feito e intrincado, muito real até.
Nunca pensei que fosse dizer isso, mas fica aqui a minha recomendação de filme erótico/pornô. O ponto negativo fica por conta da dificuldade em encontrar os filmes para baixar ou mesmo para assistir online, e da inexistência de legendas em português, mas como as histórias são perfeitamente compreensivas mesmo para quem não tem um inglês tão bom assim, a falta de legendas não prejudica a apreciação do filme nem da história.
Espero que tenham gostado da postagem diferente de hoje.
Força, paciência e coragem na caminhada rumo a cura.
Luthy Fray
Acho que li em alguma revista feminina que homens respondem melhor a estímulos visuais por isso a fixação nesse estilo de filme, e devo ter enfiado na minha cabeça em algum momento que por isso apenas eles poderiam ver interesse nesse tipo de coisas.
Bom, venho aqui depois de 6 maravilhosos meses de cura, para contar que tudo o que escrevo acima era preconceito meu, coisa de vagínica que não se permite ousar. E que o mais interessante de tudo é que já tem gente investindo em pornografia específica para a mulherada.
Com histórias muito mais interessantes, atuações infinitamente melhores e uma fotografia de dar inveja a muito filme de Hollywood os filmes da sueca Erika Lust, são voltados especialmente, mas não exclusivamente ao público feminino.
Eu já assisti um particularmente muito bom chamado Life, love, lust, mesmo com legendas apenas em inglês o filme é de uma arte surpreendente e fica longe dos velhos clichês de filme pornôs, na verdade acho até que a classificação mais apropriada é filme erótico, por que diferente do que estamos acostumadas a ver por aí, apesar da grande maioria das cenas serem de sexo propriamente dito, não há aquele escrachamento, nem aquele abuso excessivo e desconfortável da imagem da mulher. É tudo muito bem feito e intrincado, muito real até.
Nunca pensei que fosse dizer isso, mas fica aqui a minha recomendação de filme erótico/pornô. O ponto negativo fica por conta da dificuldade em encontrar os filmes para baixar ou mesmo para assistir online, e da inexistência de legendas em português, mas como as histórias são perfeitamente compreensivas mesmo para quem não tem um inglês tão bom assim, a falta de legendas não prejudica a apreciação do filme nem da história.
Espero que tenham gostado da postagem diferente de hoje.
Força, paciência e coragem na caminhada rumo a cura.
Luthy Fray
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Terapia é vida!
Seis meses se passaram após a cura, hoje não tenho nenhum problema em assumir pessoalmente que tive vaginismo. A fase da vergonha e da alimentação de tabus, ficou para trás.
Muitas pessoas atualmente quando digo que fiz terapia me perguntam o motivo de eu ter procurado auxilio psicológico, e fico muito feliz comigo mesma em poder responder sem exitar qual foi o meu problema e como ele foi curado.
Ainda não sei qual é o botão que a terapia consegue apertar em nossa cabeça que faz com que nos curemos. Se me perguntarem hoje o que foi que me fez chegar onde cheguei não vou saber explicar. Sei que foi um caminho luminoso na grande maioria dos pontos, cheio de aprendizagens e novas descobertas, coisa que sempre vou carregar comigo a partir daquele ponto. Mas não sei explicar exatamente o que foi que a minha terapeuta fez durante todo o ano em que nos vimos periodicamente, que fez com que eu finalmente conseguisse me soltar das amarras que me prendiam.
O que posso dizer a todas as meninas que procuram a cura para o vaginismo é que todas sem dúvida conseguirão encontrá-la, o que nos separa da cura é o medo, e uma hora ele vai sumir. E quando ele se for a vida vai ser outra, tenham certeza disso.
A minha vida foi mudada tanto em aspectos emocionais, quanto em aspectos práticos, tudo redefinido e reformulado. A pessoa que começou o tratamento em 2013 continua aqui, mas a versão mais nova dela é tão melhor, tão mais segura de si, que não há dúvidas que a melhor decisão que tomei foi optar pela terapia sexual!
Ainda fico muito enraivecida com as mulheres que dizem que querem se curar do vaginismo para serem mulheres de verdade, mulheres completas, acho uma fala um tanto machista, afinal que mulher precisa ser penetrada pelo pênis de um homem para se sentir verdadeiramente mulher? Ser mulher é muito mais do que se permitir ser penetrada, é aprender a respeitar o próprio corpo, é aprender a se amar, é aprender a sentir prazer sem culpa e sem precisar necessariamente de outra pessoa para isso, é aprender a lidar consigo mesma, ser mulher é muito mais complexo do que apenas ter uma relação sexual com penetração. E acima de tudo ter um relacionamento é muito mais do que ter uma relação sexual com penetração, essa é uma das coisas mais importantes que eu aprendi em todo esse caminho. O sexo é importante num relacionamento amoroso, mas sexo é muito mais do que penetração e relacionamento amoroso NUNCA é só sexo! Muitas mulheres que não passaram pelo vaginismo demoram a vida inteira para descobrir essas duas coisas e continuam alimentando conceitos machistas sobre o que é ter um relacionamento e o que é ser mulher.
Um dos meus maiores orgulhos hoje em dia foi ter feito terapia, pois ao contrário de muitas pessoas tive um problema e fui atras da tentativa de superá-lo, e como aprendi, e como perdi preconceitos com essa superação.
Tenham paciência e se aceitem meninas, são dois pontos importantes no caminho para a cura, é dessa forma que domamos nossas próprias feras!
Beijos e força a todas.
Luthy Fray.
Muitas pessoas atualmente quando digo que fiz terapia me perguntam o motivo de eu ter procurado auxilio psicológico, e fico muito feliz comigo mesma em poder responder sem exitar qual foi o meu problema e como ele foi curado.
Ainda não sei qual é o botão que a terapia consegue apertar em nossa cabeça que faz com que nos curemos. Se me perguntarem hoje o que foi que me fez chegar onde cheguei não vou saber explicar. Sei que foi um caminho luminoso na grande maioria dos pontos, cheio de aprendizagens e novas descobertas, coisa que sempre vou carregar comigo a partir daquele ponto. Mas não sei explicar exatamente o que foi que a minha terapeuta fez durante todo o ano em que nos vimos periodicamente, que fez com que eu finalmente conseguisse me soltar das amarras que me prendiam.
O que posso dizer a todas as meninas que procuram a cura para o vaginismo é que todas sem dúvida conseguirão encontrá-la, o que nos separa da cura é o medo, e uma hora ele vai sumir. E quando ele se for a vida vai ser outra, tenham certeza disso.
A minha vida foi mudada tanto em aspectos emocionais, quanto em aspectos práticos, tudo redefinido e reformulado. A pessoa que começou o tratamento em 2013 continua aqui, mas a versão mais nova dela é tão melhor, tão mais segura de si, que não há dúvidas que a melhor decisão que tomei foi optar pela terapia sexual!
Ainda fico muito enraivecida com as mulheres que dizem que querem se curar do vaginismo para serem mulheres de verdade, mulheres completas, acho uma fala um tanto machista, afinal que mulher precisa ser penetrada pelo pênis de um homem para se sentir verdadeiramente mulher? Ser mulher é muito mais do que se permitir ser penetrada, é aprender a respeitar o próprio corpo, é aprender a se amar, é aprender a sentir prazer sem culpa e sem precisar necessariamente de outra pessoa para isso, é aprender a lidar consigo mesma, ser mulher é muito mais complexo do que apenas ter uma relação sexual com penetração. E acima de tudo ter um relacionamento é muito mais do que ter uma relação sexual com penetração, essa é uma das coisas mais importantes que eu aprendi em todo esse caminho. O sexo é importante num relacionamento amoroso, mas sexo é muito mais do que penetração e relacionamento amoroso NUNCA é só sexo! Muitas mulheres que não passaram pelo vaginismo demoram a vida inteira para descobrir essas duas coisas e continuam alimentando conceitos machistas sobre o que é ter um relacionamento e o que é ser mulher.
Um dos meus maiores orgulhos hoje em dia foi ter feito terapia, pois ao contrário de muitas pessoas tive um problema e fui atras da tentativa de superá-lo, e como aprendi, e como perdi preconceitos com essa superação.
Tenham paciência e se aceitem meninas, são dois pontos importantes no caminho para a cura, é dessa forma que domamos nossas próprias feras!
Beijos e força a todas.
Luthy Fray.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
O amor em nós.
Pessoal, a postagem de hoje não é exatamente de autoria minha. Mas se trata de um texto que vi na internet que apesar de não citar o vaginismo em si, fala muito e de todas as formas da condição da mulher vagínica.
Espero que gostem:
PERTURBAÇÕES NOS ÓRGÃOS GENITAIS - MENSAGENS DO CORPO
“Acredito que criamos todas as "doenças" de nosso corpo. Ele, como tudo o mais na vida, é um reflexo dos nossos pensamentos e crenças interiores. O corpo está sempre falando conosco, só precisamos parar para ouvi-lo. Cada célula sua reage a cada pensamento que você tem e cada palavra que fala.
Os órgãos genitais são a parte mais feminina de uma mulher e a parte mais masculina do homem, e representam a feminilidade ou a masculinidade, nosso princípio masculino ou nosso princípio feminino. Quando não nos sentimos à vontade em ser um homem ou uma mulher, quando rejeitamos nossa sexualidade, quando rejeitamos nosso corpo por considerá-lo sujo ou pecaminoso, frequentemente temos problemas na área genital. É muito raro eu encontrar alguém que foi criado num lar onde os órgãos genitais e suas funções eram chamados pelos seus nomes corretos. Todos nós crescemos usando eufemismos de um tipo ou de outro. Você se recorda dos que sua família empregava? Podiam ser tão delicados como "lá em baixo" até palavrões que o faziam sentir que seus órgãos eram sujos e nojentos. Sim, todos crescemos acreditando que havia algo não muito bom entre nossas pernas.
Acho que a revolução sexual que explodiu há alguns anos foi, de certa forma, uma coisa boa. Começamos a nos afastar da hipocrisia vitoriana. Subitamente tornou-se certo ter muitos parceiros e tanto homens como mulheres podiam ter aventuras de uma só noite. A troca de casais tornou-se mais aberta. Com tudo isso, muitos de nós passaram a gozar o prazer e a liberdade de nosso corpo de um modo novo e aberto. Todavia, poucos de nós pensaram em lidar com o que Roza Lamont, fundadora do Self Communication Institute, chama de "Deus de Mamãe". O que sua mãe lhe ensinou sobre Deus quando você tinha três anos ainda está no seu subconsciente, a não ser que você já tenha feito algum tipo de trabalho mental para libertá-lo. Aquele Deus era raivoso, vingativo? O que aquele Deus pensava sobre sexo? Se ainda estamos abrigando essas primeiras sensações de culpa a respeito da sexualidade e do nosso corpo, com toda certeza iremos criar punições para nós mesmos.
Problemas de bexiga, ânus, próstata, pênis, bem como a vaginite, têm origem nas crenças distorcidas sobre nossos órgãos genitais e no valor de suas funções. Cada órgão de nosso corpo é uma magnífica expressão de vida com sua própria e especial função. Não pensamos em nosso fígado ou em nossos olhos como sendo sujos e pecaminosos. Por que então escolhemos acreditar que os órgãos genitais o são? O ânus é tão belo como o ouvido, por exemplo. Sem o ânus não teríamos como expelir aquilo de que o corpo não precisa mais e morreríamos bem rapidamente. Cada parte e função do nosso corpo é perfeita e normal, bela e natural.
Peço aos clientes com problemas sexuais que comecem a se relacionar com seu reto, pênis ou vagina com um sentido de amor e apreciação pelas suas funções e sua beleza. Se você está estremecendo ou ficando irritado com o que está lendo aqui, pergunte-se: por quê? Quem o mandou negar qualquer parte de seu corpo? Com toda certeza não foi Deus. Nossos órgãos sexuais foram criados para nos dar prazer. Negar isso é criar dor e castigo. O sexo não é apenas "legal", ele é glorioso e sensacional. É tão normal para nós fazer sexo como respirar e comer.
Apenas por um instante, tente visualizar a vastidão do Universo. Ela está além de nossa compreensão. Até mesmo os maiores cientistas com os equipamentos mais modernos que existem não podem medi-la. Bem, dentro desse Universo há muitas galáxias e numa das menores delas, num cantinho afastado, existe um sol de menor grandeza. Em torno desse sol giram umas poeirinhas, uma das quais é chamada de planeta Terra. Ora, acho difícil acreditar que a imensa, incrível Inteligência que criou o Universo inteiro seja apenas um velho sentado numa nuvem acima do planeta Terra... espiando o que faço com meus órgãos genitais! No entanto, a maioria de nós teve esse conceito enfiado em nossa mente quando éramos crianças.
É absolutamente vital desprendermos de nossa mente essas idéias tolas, antiquadas, que não nos apóiam nem nos nutrem. Insisto também que até nosso conceito de Deus precisa ser mudado, de forma que tenhamos um Deus para nós, não contra nós. Quando retiramos a culpa sexual das pessoas e as ensinamos a se amarem e se respeitarem, elas automaticamente passam a tratar melhor a si mesmas e aos outros, o que resulta no seu mais alto bem e maior alegria. O motivo de termos tantos problemas com nossa sexualidade é o ódio e o nojo voltados contra nós mesmos, o que nos faz tratar a nós mesmos e aos outros com mesquinhez.
Não é suficiente ensinar a mecânica da sexualidade nas escolas. É preciso, num nível bem profundo, lembrar às crianças que seu corpo, órgãos genitais e sexualidade devem ser motivo de júbilo. Creio firmemente que os que se amam e amam seu corpo não maltratam a si mesmos e aos outros.
Em minha prática, descobri que a maioria dos problemas de bexiga têm origem na raiva contra o parceiro. O que nos irrita está relacionado com nossa feminilidade ou masculinidade. As mulheres têm mais distúrbios de bexiga do que os homens porque têm uma maior tendência para ocultar sua mágoa. Voltando à vaginite, ela em geral está envolvida com a sensação de se sentir romanticamente magoada por um parceiro. Os problemas de próstata têm muito a ver com a autovalorização e a crença de que à medida que vai se tornando mais velho o homem torna-se menos homem. A impotência tem origem no medo e às vezes está relacionada com o ressentimento contra uma parceira anterior.
A frigidez também vem do medo ou da crença de que é errado gozar dos prazeres do corpo. Ela pode ainda ser causada por nojo contra si mesmo e às vezes é intensificada por um parceiro de pouca sensibilidade.
A síndrome pré-menstrual, que vem atingindo proporções epidêmicas, está diretamente relacionada com o aumento da propaganda nos meios de comunicação. Esses anúncios imprimem sem parar nas mentes femininas que o corpo deve ser borrifado, empoado, lavado e de uma forma geral super-higienizado com os mais diferentes produtos para torná-lo razoavelmente aceitável. Ora, ao mesmo tempo que as mulheres estão assumindo sua posição igual na sociedade, também estão sendo bombardeadas com a mensagem negativa de que os processos orgânicos femininos têm algo de errado. Isso, combinado com a exagerada quantidade de açúcar que atualmente é consumida, cria um campo fértil para a síndrome. Os processos orgânicos femininos, inclusive a menstruação e a menopausa, são normais e naturais, e devemos aceitá-los como tal, mantendo sempre em mente que nosso corpo é belo, magnífico e maravilhoso.
Acredito que as doenças venéreas quase sempre são sinal de culpa sexual. Elas vêm de uma sensação, muitas vezes inconsciente, de que não é certo nos expressarmos sexualmente. Um portador de doença venérea pode ter muitos parceiros, mas somente aqueles cujos sistemas imunitários físico e mental são fracos serão suscetíveis a ela. Além desses antigos males, atualmente a população heterossexual criou um aumento da herpes, que é uma doença que fica indo e vindo para nos "punir" pela crença de que "somos maus". A herpes tem a tendência de surgir quando estamos emocionalmente desequilibrados, o que por si só já conta muito.” - Louise Hay
Retirado de: https://www.facebook.com/groups/325118387513639/permalink/955102131181925/, às 12:16 am. (transcrição em português do brasil)
Espero que tenham gostado, se inspirado e se identificado!
Termino esse post desejando a todas vocês um amoroso despertar da consciência de seus corpos, por que esse é o real caminho para a cura! ;)
Beijos e foça!
Luthy Fray
Resposta da Luthy
Olá novamente meus queridos!
Antes de qualquer coisa me desculpem a demora nas postagens é que além de ter tido as férias antecipadas em função da copa do mundo, no fim da contas passei todos os dias que deveriam ser de folga correndo atras de coisas do trabalho, mas enfim!
As postagem específicas de respostas não irão acontecer por que eu só recebi duas perguntas, uma que foi respondida nos comentários do post anterior e uma que vou responder aqui mesmo:
1 ) OLÁ, GOSTARIA DE SUA AJUDA. TENHO 41 ANOS, NÃO SOU HÉTERO, NÃO ME VEJO ASSIM, E NUNCA TIVE RELAÇÕES SEXUAIS, POIS NÃO CONSIGO NEM DEIXAR Q ME TOQUEM DIRETAMENTE. GOSTARIA DE SABER QUAL A SOLUÇÃO PRO MEU CASO, POIS ME SINTO INFERIOR ÁS OUTRAS PESSOAS, PQ PRA ELAS ISSO É MUITO FÁCIL, E PRA MIM NÃO. MUITO OBRIGADA PELA AJUDA.
Resposta: Querida, acho que aconselharia a ajuda de um terapeuta em qualquer caso de desconforto que tenha a ver estritamente com a nossa mente. Você NÃO é inferior a ninguém, todas as pessoas tem as suas limitações e isso não faz delas inferiores nem superiores a nenhum outro ser humano. Somos todos seres imperfeitos, tentando achar um caminho em nossas existências e procurando o melhor jeito de lidar conosco. Não há desafio maior na vida do que aprendermos a lidar com nós mesmos. Tenha força e coragem para procurar ajuda, todos nós precisamos dela em algum momento da vida! ;)
Beijos e força na luta!
Luthy Fray
Antes de qualquer coisa me desculpem a demora nas postagens é que além de ter tido as férias antecipadas em função da copa do mundo, no fim da contas passei todos os dias que deveriam ser de folga correndo atras de coisas do trabalho, mas enfim!
As postagem específicas de respostas não irão acontecer por que eu só recebi duas perguntas, uma que foi respondida nos comentários do post anterior e uma que vou responder aqui mesmo:
1 ) OLÁ, GOSTARIA DE SUA AJUDA. TENHO 41 ANOS, NÃO SOU HÉTERO, NÃO ME VEJO ASSIM, E NUNCA TIVE RELAÇÕES SEXUAIS, POIS NÃO CONSIGO NEM DEIXAR Q ME TOQUEM DIRETAMENTE. GOSTARIA DE SABER QUAL A SOLUÇÃO PRO MEU CASO, POIS ME SINTO INFERIOR ÁS OUTRAS PESSOAS, PQ PRA ELAS ISSO É MUITO FÁCIL, E PRA MIM NÃO. MUITO OBRIGADA PELA AJUDA.
Resposta: Querida, acho que aconselharia a ajuda de um terapeuta em qualquer caso de desconforto que tenha a ver estritamente com a nossa mente. Você NÃO é inferior a ninguém, todas as pessoas tem as suas limitações e isso não faz delas inferiores nem superiores a nenhum outro ser humano. Somos todos seres imperfeitos, tentando achar um caminho em nossas existências e procurando o melhor jeito de lidar conosco. Não há desafio maior na vida do que aprendermos a lidar com nós mesmos. Tenha força e coragem para procurar ajuda, todos nós precisamos dela em algum momento da vida! ;)
Beijos e força na luta!
Luthy Fray
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Pergunte a Luthy!
Pessoal, estava respondendo o comentário de uma leitora, a Mabi, pois ela tinha dúvidas sobre como fazer exercícios com os dilatadores vaginais se mulher ainda tiver o hímen intacto. E me lembrei de quantas dúvidas temos quando estamos nessa fase do tratamento. Então resolvi fazer uma postagem diferente, e tentar tornar o blog mais dinâmico no que se refere a proximidade das minhas conversas com as meninas vagínicas e com os meninos que se relacionam com elas.
Pensei que uma boa forma de colocar essa ideia em prática seria se vocês me enviassem as dúvidas que tem sobre o tratamento feito com psico terapia, ou sobre a primeira relação sexual com penetração, ou sobre rompimento de hímen, enfim e eu responderia em outra postagem. O que vocês acham? Se quiserem nem publico a pergunta de ninguém, edito todos os questionamentos e os publico de forma que não exista maneira de identificar as pessoas que perguntaram.
Vou ver se a ideia pega e a partir do dia 20/06 começo a responder as dúvidas de quem enviar.
Espero que gostem dessa nova maneira de nos comunicarmos!
Beijos e força a todas que ainda estão em busca da cura!
Luthy Fray.
Pensei que uma boa forma de colocar essa ideia em prática seria se vocês me enviassem as dúvidas que tem sobre o tratamento feito com psico terapia, ou sobre a primeira relação sexual com penetração, ou sobre rompimento de hímen, enfim e eu responderia em outra postagem. O que vocês acham? Se quiserem nem publico a pergunta de ninguém, edito todos os questionamentos e os publico de forma que não exista maneira de identificar as pessoas que perguntaram.
Vou ver se a ideia pega e a partir do dia 20/06 começo a responder as dúvidas de quem enviar.
Espero que gostem dessa nova maneira de nos comunicarmos!
Beijos e força a todas que ainda estão em busca da cura!
Luthy Fray.
domingo, 18 de maio de 2014
A nova vida!
Hoje volto a falar de sexo por aqui, um mês e alguns dias após ter finalmente encontrado a cura.
Meu mundo já é diferente, já aprendia muito do que gosto e do que prefiro não fazer, já descobri muito mais coisas sobre mim. Mas muitas coisas continuam iguais, e realmente gosto muito do que permaneceu.
Sempre pensei que quando finalmente tivesse vencido essa barreira algumas coisas estariam mudado em mim claramente, mas hoje vejo que tudo isso foi fruto de medos infundados.
Sempre pensei que quando isso acontecesse ficaria com algum sinal claro de que a minha velha e tão estimada virgindade, tinha me abandonado. Hoje tenho que assumir que essa era uma visão machista e preconceituosa que aprendi a ter sobre o assunto, além de bastante infantil também.
Todos esses meus medos infundados e infantis tem desaparecido com o tempo, e com muito prática (se é que vocês entendem o que quero dizer), tenho desencanado cada vez mais dessa questão e na medida que vem se tornando uma coisa mais corriqueira, todos os outros estranhamentos em relação a essa nova realidade vem desaparecendo aos poucos.
A cada relação sexual aprendo um pouco mais, sobre mim, sobre o meu marido, sobre o que as pessoas dizem sobre sexo, e sobre algumas lendas que escutamos a respeito desse assunto desde que somos muito pequenos para entender sobre o que se tratam.
De fato a cura tem sido apenas mais um passo na grande jornada do auto conhecimento, mas a partir daquele momento, um passo cada vez mais seguro e prazeroso.
Tenho que admitir que sexo com penetração, bem feito, bem compreendido e com amor é o ato mais mágico que já provei na minha existência. E hoje consigo entender bem mais o que a minha terapeuta dizia quando me falava que mesmo sem penetração, as relações sexuais que eu tinha com o meu marido, cheias de intimidade, cumplicidade, amor e compreensão era muito melhores do ponto de vista qualitativo, do que aquelas que eu invejava que contavam apenas com a penetração e algum tipo de afeto e atração física.
De fato o sexo é um ato mágico e potencialmente sagrado, mas muito mais simples e leve do que eu estava acostumada a imaginar.
Sei que todas as vagínicas em tratamento na hora certa vão encontrar a sua cura, mas no meu caminho algumas descobertas foram essenciais para atingir esse objetivo: conhecer o meu corpo, descobrir a naturalidade do sexo, encará-lo com leveza e perceber o quanto esse ato é simples de ser consumado.
A terapia foi um grande aprendizado, talvez a fase mais amorosa da minha vida até agora, o momento em que me ensinaram a lidar com os meu bloqueios, meus medos e minhas inseguranças com a maior quantidade de amor possível, e hoje só posso agradecer a todos vocês que me deram força, conselhos e calma sempre que precisei, a maravilhosa profissional que me guiou nesse caminho e que cuidou de mim sempre com tanto carinho e dedicação e ao meu marido que com muito amor, não mediu esforços para me acompanhar nessa jornada que para nós dois estava apenas começando.
Nada nesse caminho foi em vão, tudo o que aprendi, tudo o que passei durante esse tempo me levou a ser hoje uma pessoa sexualmente mais livre e um ser humano mais amoroso com as pessoas a minha volta em diferentes situações.
Sei que ainda tenho muito o que aprender, mas espero sempre ter a oportunidade de ter esse espaço de troca de experiências para poder compartilhar meus conhecimentos e descobrir mais coisas ao lado de vocês.
Beijos e força a todas que estão em busca da cura, permaneço torcendo por vocês. Contem comigo para o que for necessário!
Meu mundo já é diferente, já aprendia muito do que gosto e do que prefiro não fazer, já descobri muito mais coisas sobre mim. Mas muitas coisas continuam iguais, e realmente gosto muito do que permaneceu.
Sempre pensei que quando finalmente tivesse vencido essa barreira algumas coisas estariam mudado em mim claramente, mas hoje vejo que tudo isso foi fruto de medos infundados.
Sempre pensei que quando isso acontecesse ficaria com algum sinal claro de que a minha velha e tão estimada virgindade, tinha me abandonado. Hoje tenho que assumir que essa era uma visão machista e preconceituosa que aprendi a ter sobre o assunto, além de bastante infantil também.
Todos esses meus medos infundados e infantis tem desaparecido com o tempo, e com muito prática (se é que vocês entendem o que quero dizer), tenho desencanado cada vez mais dessa questão e na medida que vem se tornando uma coisa mais corriqueira, todos os outros estranhamentos em relação a essa nova realidade vem desaparecendo aos poucos.
A cada relação sexual aprendo um pouco mais, sobre mim, sobre o meu marido, sobre o que as pessoas dizem sobre sexo, e sobre algumas lendas que escutamos a respeito desse assunto desde que somos muito pequenos para entender sobre o que se tratam.
De fato a cura tem sido apenas mais um passo na grande jornada do auto conhecimento, mas a partir daquele momento, um passo cada vez mais seguro e prazeroso.
Tenho que admitir que sexo com penetração, bem feito, bem compreendido e com amor é o ato mais mágico que já provei na minha existência. E hoje consigo entender bem mais o que a minha terapeuta dizia quando me falava que mesmo sem penetração, as relações sexuais que eu tinha com o meu marido, cheias de intimidade, cumplicidade, amor e compreensão era muito melhores do ponto de vista qualitativo, do que aquelas que eu invejava que contavam apenas com a penetração e algum tipo de afeto e atração física.
De fato o sexo é um ato mágico e potencialmente sagrado, mas muito mais simples e leve do que eu estava acostumada a imaginar.
Sei que todas as vagínicas em tratamento na hora certa vão encontrar a sua cura, mas no meu caminho algumas descobertas foram essenciais para atingir esse objetivo: conhecer o meu corpo, descobrir a naturalidade do sexo, encará-lo com leveza e perceber o quanto esse ato é simples de ser consumado.
A terapia foi um grande aprendizado, talvez a fase mais amorosa da minha vida até agora, o momento em que me ensinaram a lidar com os meu bloqueios, meus medos e minhas inseguranças com a maior quantidade de amor possível, e hoje só posso agradecer a todos vocês que me deram força, conselhos e calma sempre que precisei, a maravilhosa profissional que me guiou nesse caminho e que cuidou de mim sempre com tanto carinho e dedicação e ao meu marido que com muito amor, não mediu esforços para me acompanhar nessa jornada que para nós dois estava apenas começando.
Nada nesse caminho foi em vão, tudo o que aprendi, tudo o que passei durante esse tempo me levou a ser hoje uma pessoa sexualmente mais livre e um ser humano mais amoroso com as pessoas a minha volta em diferentes situações.
Sei que ainda tenho muito o que aprender, mas espero sempre ter a oportunidade de ter esse espaço de troca de experiências para poder compartilhar meus conhecimentos e descobrir mais coisas ao lado de vocês.
Beijos e força a todas que estão em busca da cura, permaneço torcendo por vocês. Contem comigo para o que for necessário!
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